terça-feira, 30 de setembro de 2008

Vendas de PCs devem alcançar 29.4 milhões de unidades até o final do ano

No primeiro semestre deste ano já foram vendidos 12,8 milhões de PCs na América Latina, sendo que 70% desse total representa desktops (8,9 milhões de unidades) e 30% representa a venda de computadores portáteis (3,8 milhões de unidades de notebooks vendidos), um crescimento total de 25%, se comparado ao mesmo período do ano passado (10,2 milhões de PCs vendidos). Segundo dados do IDC América Latina, a previsão de vendas até o final de 2008 será de 29,4 milhões de computadores, número 29% superior ao de 2007 (19.2 milhões unidades de desktops e 10.2 milhões de notebooks).
A penetração de notebooks corresponde a 35% do volume total de vendas de computadores na América Latina e chegará a 63% até o ano de 2012, desde que as condições econômicas se mantenham.
Além das inúmeras inovações tecnológicas apresentadas ao consumidor, as razões que continuam impulsionando a venda de PCs no mercado latino americano são, principalmente, a taxa baixa do dólar, a maior disponibilidade de crédito, a forte aspiração dos consumidores e a crescente concorrência que aumenta e diversifica os modelos e preços disponíveis no mercado. Outro fenômeno importante na América Latina é a substituição, aos poucos, do computador familiar pelo computador individual.
"Percebemos que os usuários que já tiveram a experiência do primeiro computador sentem a necessidade de adquirir produtos com mais funcionalidades, maior mobilidade e maior poder de processamento, como processadores dual ou quad core e os preços em queda acentuam ainda essa tendência,”, analisa Jesus Maximoff, diretor geral de Intel para América Latina.
Nas classes A e B dos países latinos, a tendência de segmentação se consolida uma vez que os consumidores pedem por produtos direcionados às necessidades específicas, como PCs dedicados a jogos, educação, centrais de mídia ou entretenimento, público infantil ou uso profissional.
Hoje, 67% do mercado de PCs na América Latina é formado por vendas para consumidor ou home (pessoa física e estima-se que esse percentual alcançará os 70% em 2012.), 37% de computadores para negócios e 8% de computadores destinados para educação e governo.
Um crescimento expressivo para América Latina está no segmento de educação e governo, onde é esperado um crescimento de 54% nas vendas de computadores até o final de 2008, sendo este número representado por computadores empregados tanto nas estruturas acadêmicas (incluindo universidades) ou como no uso como ferramenta de trabalho. Já no segmento de home, o crescimento esperado é de 38%.

Penetração de Notebooks na América Latina

É esperado um crescimento de 35% na venda de notebooks na América Latina até o final de 2008 e os países que mais impulsionam as vendas são: Chile (com previsão de crescimento de 55%), Colômbia (com 48%) e México (com 41%).
A mobilidade continuará na pauta das empresas e consumidores domésticos. Até o final de 2008, os países latinos irão se deparar com um crescimento exponencial de dispositivos móveis, cada vez com funções mais avançadas de multimídia, avalia a Intel.
O grande desafio dos próximos anos será o crescimento da oferta de banda larga na mesma velocidade em que mercado de PCs cresce. Segundo Maximoff, para isso será cada vez mais fundamental o desenvolvimento de uma infra-estrutura adequada, uma forte atuação do governo nesse sentido, definindo as regras e criando condições para os investimentos necessários, além dos desfechos de implantação de WiMAX que definirão os padrões e regras que o mercado deve seguir.
“O cenário latino-americano é otimista para 2008. Mobilidade, processadores de núcleos múltiplos e internet banda larga são as bolas da vez. Mas apostamos: esse ano será a ponta do iceberg em muitas áreas para adoção da tecnologia”, finaliza Maximoff.

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